Sou então carne, sou então momentos.
Sou um querer, um imaginar.
Sou sentimento.
Sou constante insegurança, fobia.
Envolva-me em seus braços. Mas não permita-se contaminar, neste mundo algo bom não há.
Viver sem saber quem és, viver para pensar é estar a beira de um abismo e ter a opção de cair ou ficar.
Ainda assim semeio intensidade e sinto o ego inflar ao pensar que sou humano. Não por ser homo sapiens, mas simplesmente por ser. Entende?
É involuntário, instintivo, meu corpo suplica, tenho sede.
Por que?